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Performance

Vídeo: Peugeot 208 manda bem em Interlagos

Novo Peugeot faz bonito na pista, conquistando a décima primeira colocação. Como comparativo, ele ficou atrás apenas de carros esportivos e bem mais potentes!
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208 Magia Negra
Novo Peugeot faz bonito na pista, conquistando a décima primeira colocação. como comparativo, ele ficou atrás apenas de carros esportivos e bem mais potentes!

Lançado no primeiro semestre de 2013, o Peugeot 208 vem ganhando destaque nas ruas brasileiras. Pudera. Seu antecessor, o 207 (facelift do 206), estava mais do que ultrapassado para o consumidor, que agora tem um carro realmente novo nas concessionárias da marca. E, ao que tudo indica, os franceses acertaram no visual do novo compacto. Moderno, traz até teto panorâmico de vidro nas versões mais completas Allure e Griffe — a primeira, assim como a Active, traz motor 1.5 8V de 93 cavalos e 14,2 kgfm de torque, enquanto a segunda revela um 1.6 16V, com 122 cv e sistema FlexStart, que dispensa a partida a frio para o uso do etanol como combustível.
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E foi com esse 1.6 (Griffe) que andamos pelas ruas paulistanas e, finalmente, no Autódromo de Interlagos. Além de percebemos um vigor considerável do propulsor em retomadas, a firmeza da suspensão foi um tanto satisfatória — ela é 10 milímetros mais alta em relação à versão europeia e tem sistema que impede a “batida de fim de curso” dos amortecedores. Civilizadamente, o carrinho de 3,96 metros de comprimento, 1,70 m de largura e entreeixos de 2,54 m mostrou ser uma boa opção para o uso diário. Mas, e na pista, como será que ele se portaria em um teste extremo como o FULLPOWER Lap?

Francês na pista
Chegamos ao autódromo e, para a nossa surpresa, o piloto Dennis Dirani abriu um largo sorriso ao avistar o 208. “Já tive um Peugeot compacto e me lembro que era diversão pura, principalmente nas curvas”, disse, antes de colocar o capacete e se preparar para deixar a área dos boxes.
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Em poucos minutos, o Peugeot estava de volta e, Dennis, com uma cara de satisfação. “Cada vez que piloto um novo carro 1.6 aqui, sou surpreendido. Eles estão sempre melhores”, empolga-se. Uma das poucas ressalvas ficou por conta do câmbio de cinco marchas, um pouco longo: “Não consegui engatar quinta no percurso, nem na subida dos boxes, nem na reta oposta. Acredito que, em uma viagem com a família, ela será utilizada como overdrive, apenas para manter a velocidade”.
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A potência do 1.6, segundo Dirani, também não é nenhum espetáculo. No entanto, combinada ao peso da carroceria e sua boa capacidade de contornar curvas, transforma-se em um pacote de diversão. “Ele é bastante dianteiro, característica peculiar dos modelos convencionais dessa categoria. Como não conta com controle de estabilidade, posso dizer que foi bem empolgante completar as voltas em Interlagos”, vibra o piloto.
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Em relação à estética e descontração, o teto panorâmico pode animar quem roda a bordo. Mas, quando aquele sol do meio-dia pegar para valer, pode “bombar” o ar-condicionado: o forro empregado para bloquear os raios não absorve completamente o calor que atravessa o vidro — com o ar ligado, todavia, isso não é um problema. Com o interior climatizado, aliás, segue uma dica: use e abuse do sistema de som, pois, se tratando de um conjunto de fábrica, convence legal. O player (versão top) é completo, com tela touch-screem, GPS, conexão USB, auxiliar para iPod e Bluetooth. Mas, se pensa em assistir a um filme, muita calma: por enquanto, não existe interfaces para agregar tal função. Mas, dá para visualizar fotografias no aparelho, assim como configurar parâmetros do carro.
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Conclusão

Analisando os tempos no ranking acima, ficou claro que o 208 fez muito bonito no teste do FULLPOWER Lap. Afinal, à sua frente estão apenas os esportivos, sendo ele o líder dos “convencionais” — ficou atrás do Punto T-Jet, com motor 1.4 Turbo de 152 cv e 21,1 kgfm de torque, e foi mais rápido do que o Corolla XRS, equipado com um 2.0 de 153 cv e 20,7 kgfm. Esses números comprovam a eficácia do conjunto mecânico do francês, com suspensão acertada e freios mais do que suficientes (discos ventilados na dianteira e tambores na traseira, auxiliado por ABS).
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“Realizei o teste em dia seco e abusei bastante do sistema de frenagem. Para a minha surpresa, ele suportou até o fim, sem indícios de fadiga. Isso contou muito para a ótima colocação”, aprova Dirani.
Portanto, com a adoção de um chip de potência e sistema de filtro esportivo, você pode andar de Peugeot 208 junto (ou na frente) de muitos esportivos!
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Texto: Giuliano Gonçalves
Fotos: João Mantovani


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