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Performance

Alfa Romeo 155 Super ganha nitro e modificações inspirada nos bólidos da DTM

Texto: Eduardo Bernasconi / Fotos: Fábio Arantes

[Essa matéria foi publicada originalmente na FULLPOWER 78 – 2008]

Há quem goste de Volkswagen, Fiat, Chevrolet, Ford… Mas o sujeito que curte Alfa passa do ponto. São fãs, torcedores, adoradores da marca. O proprietário deste Super 1995 — o engenheiro civil Márcio Cardoso, residente em Porto Alegre (RS) — tem outro exemplar do 155 na garagem, para uso diário (é um 1996, cinza).

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Basta olhar este Super vermelho para saber que se trata de um entusiasta da marca. O famoso logotipo com a serpente e a cruz vermelha, por exemplo, virou um adesivo para decorar o capô. Ao sair do carro para se apresentar à nossa equipe, o “fiel e assinante de longa data da FULLPOWER”, como ele nos disse, dá mais um indício de sua paixão sobre rodas: camisa pólo da marca para exibir a viatura ao nosso fotógrafo e visitantes do Velopark (Nova Santa Rita, RS), onde fizemos o ensaio.

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Márcio deixa claro que seu carro não é tunado. As poucas modificações fazem alusão aos modelos de sucesso do campeonato alemão de turismo, o DTM. “Estou desenvolvendo o aerofólio bem parecido com o de competição, mas nada de pára-choques gigantes e saias laterais até o chão”, diz o engenheiro.

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A suspensão a ar continua, pois o uso é limitadíssimo. “No ano passado, devo ter tirado da garagem menos de 10 vezes. Este ano, deve ser a terceira vez que rodo com ele. O único passeio obrigatório, se não estiver chovendo, é o encontro oficial do Clube do Alfa de Porto Alegre.” O acionamento da suspensão é por botões no console ou pelo controle remoto. Rodas aro 18” (TSW VX-1), com pneus 225/30, devem estar bem alinhadas com os pára-lamas para que a suspensão trabalhe sem amassar os dianteiros.

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Sentei no banco do motorista — lugar privilegiado, já que Márcio não deixa muita gente chegar perto do Alfa (filha e esposa respeitam o chefe, nesse caso) — funcionei o motor e mantive em marcha lenta lisa, apontada pelo conta-giros Auto Meter Monster fixado no painel (há também o original). Apesar de uma preparação simples, com kit de óxido nitroso para ganhar 60 cv, apenas, Márcio teve uma quebra. Aproveitou para arrumar e já enfiou bielas e pistões forjados. “Acho que os quatro bicos devem render mais de 25 cv cada um, por isso quebrou. Depois do miolo de alta performance, não tive mais problemas”, confessa.

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E o desempenho ficou suficiente: os 153 cv originais ganham fôlego ao injetar o gás e só entram em ação sob o comando do piloto. Os rolês, apesar de ficarem mais rápidos ao toque de um botão, merecem calma para curtir o DVD-player no painel, os detalhes folheados a ouro como emblema dianteiro, miolo de fechaduras, ponteira central do escape… Modificações criadas e cuidadas por um apaixonado de verdade! Curte tanto quem vai no carro, quanto quem o vê passar…

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