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SUV
Polêmico Lamborghini Urus chegou com motor V8 biturbo de 660 cv
Quem diria que você veria este dia chegar, não é? O dia em que a Lamborghini lançou um SUV (na concepção moderna da palavra, ou seja, sem contar o LM002). Nesta segunda-feira (4), a marca italiana apresentou o inédito Urus e já dividiu toda a comunidade entusiasta entre aqueles que aprovaram a ideia e quem achou isso um sacrilégio. Não há meio termo numa discussão dessas.
Mas gostando ou não, o fato é que os números de vendas de utilitários (incluindo os ditos “esportivos de verdade”) incentiva uma criação como a do Urus e ele já está entre nós, com um motor V-Oitão biturbo de 4 litros, como a gente tinha adiantado aqui na FULLPOWER. Esse motor rende 660 cv de potência a 6.800 rpm e 86,7 kgfm de torque, disponíveis a partir das 2.400 rpm e permanecendo no pico até às 4.500 rotações. A transmissão é composta por câmbio automático de oito marchas e tração integral.
Com esse conjunto, a Lambo diz que o Urus é capaz de alcançar a os 100 km/h em meros 3,6 segundos, com velocidade máxima de 305 km/h. Para frear o bicho, os freios são de carbono-cerâmica, com discos de 440 mm na frente e 370 mm atrás, imobilizando o SUV em 33,7 m de 100 km/h a zero.
O Urus é feito sobre a mesma plataforma do Porsche Cayenne e do Bentley Bentayga e, mesmo contando com materiais bem nobres (como alumínio e aços de ultra alta resistência), pesa 2.200 kg, medindo 5,11 m de comprimento. Pra calçar o Urus, a Pirelli desenvolveu pneus na medida para o modelo, com rodas de aro 21” e 23”. O sistema de suspensão dele é pneumático, que varia altura de 1,6 cm a 2,5 cm, dependendo do terreno e do modo de condução. Falando nisso, são 7 modos de condução: Ego (individual), Sabbia (areia), Neve, Terra, Strada, Sport e Corsa. Este último é o que importa pra gente, já que é o focado em pistas, pra extrair o máximo de desempenho do utilitário.
As primeiras unidades do SUV da Lamborghini serão entregues no ano que vem e a marca pretende dobrar seu volume de vendas com ele. Agora você diz pra gente se vale a pena desvirtuar o DNA superesportivo da marca pra ganhar mais dinheiro ou não.
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