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Motos
Mais pelo mesmo: Honda CB 250 Twister recebe freios combinados. Preço permanece nos R$ 13.990
Texto: Guilherme Silveira
Fotos: Honda/Divulgação
Após cinco anos de mercado, a naked compacta Honda Twister 250 recebe novos grafismos e, mais importante; um novo sistema de freios combinados, o CBS.
Assim, passa a atender à nova legislação que passará a valer em 2019. Esta tornará obrigatório o sistema de freios combinados para motos abaixo de 300 cm ³. Acima desta cilindrada, o ABS (anti-travamento) deverá ser aparato de série em todas motocicletas.
FULLPOWER rodou entre Campinas e Paulínia, interior de SP, para avaliar o novo sistema de freios e as atualizações pelas quais a Honda passou.
CBzinha esperta
Os novos grafismos e cores deixaram a Twister mais chamativa e atual. Em especial a laranja – que lembra as austríacas KTM Duke. Mas, segundo a Honda, a adoção do laranja nas carenagens e rodas celebram sua cor oficial da motovelocidade.
Polêmica à parte, os novos piscas em LED, similares aos da Africa Twin, são bem-vindos: além do design mais limpo, gastam menos energia e acendem mais rápido que as lâmpadas comuns.
Embora a mecânica continue a mesma, com eficientes 22,6 cv máximos (com etanol, a 7.500 rpm) e um reforçado chassi com dupla trave frontal, os freios estão ainda mais poderosos.
Isso pois a versão de entrada recebeu uma pinça extra (a central), que é exclusiva para o CBS. Ao pisar no pedal do freio traseiro, é ela que “alicata” o disco dianteiro de 276 mm. O acionamento é hidraulico e, ao frear forte na traseira, o CBS pode atuar em 30% do “poder” total no disco dianteiro.
Na prática, por conta da pinça extra (e da pastilha maior), a versão de entrada freia até melhor do que a dotada de ABS. No uso urbano, e mesmo rodoviário, o CBS torna as frenagens mais práticas e seguras. Em especial aos mais desatentos, e os que tem medo de “capotar” ao alicatar mais forte o freio dianteiro.
Diante de seus leves 137 kg, a impressão é de que “sobra” poder de frenagem. Chama atenção a modularidade do sistema, tanto ao manete, como ao pedal de freio.
Parte da agilidade da compacta naked se deve ao câmbio de seis marchas que conversa bem com o atual motor flex. Este faz uso de biela forjada, além de cabeçote com um comando e acionamento “roletado” para as quatro válvulas.
A máquina funciona de maneira suave, com força a disposição logo acima de 3.000 rpm. Com as marchas bem escalonadas, a 100 km/h o motor está a 6.000 rotações por minuto.
Suspensão traseira com mono-amortecedor e duas molas de tamanhos e cargas diferentes age de formas distintas, oferecendo ação progressiva nos buracos e estabilidade em curvas.
No painel completo houve a adição de consumo médio (ou instantâneo) de combustível. Na média, ao rodar sem muita pressa, se chegou perto de 40 km/litro usando gasolina.
Um indicador de marcha – já que são seis – seria bem-vindo. Quem sabe na próxima geração da versátil CB de entrada.
A Twister tem 3 anos de garantia e tem como principal oponente a Yamaha Fazer 250. Vendida apenas com ABS, a Fazer custa R$ 15.290 sugeridos, enquanto a Honda inicia a tabela em R$ 13.990.
Laranja só com ABS
Se você se amarrou na Twister laranjona, fique sabendo que a cor só estará disponível quando equipada com freios ABS. Boa notícia é que a versão ficou em torno de R$ 540 mais barata – passando a custar R$ 14.990 (preço publico sugerido).
Demais cores são a vermelha avaliada (única que pode vir com ou sem ABS), além da interessante prata metálico com azul e a branca com preto e vermelho, estas somente com freio combinado CBS.
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