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Performance

Megane RS encara Interlagos no FULLPOWER Lap [vídeo]

Já faz algum tempo que a Renault estuda trazer o Megane RS para o Brasil. O hatch esportivo ainda esbarra nos altos impostos e variação cambial e, por isso, ainda não tem data para desembarcar por aqui. Enquanto os franceses não se decidem, levamos a caranga até o Autódromo de Interlagos para ver do que ele é capaz. Acompanhe no vídeo!

O RS tem motor quatro cilindros 2.0 turbo da mesma fa mília do usado no Fluence GT. Porém, enquanto o sedã gera só 180 cv, o Megane esbanja 265 cv e torque de 36,7 kgfm. Para conseguir esse salto na força, o hatch tem bielas e pistões mais fortes, as válvulas de escape tem preenchimento de sódio líquido –que ajuda a dispersar o calor mais facilmente, os trocadores de calor para óleo e o intercooler foram melhorados, a aerodinâmica na admissão foi refeita, o turbo tem liga de metal mais resistente e o mapeamento do motor foi refeito.

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Placa - 325x125cm

Para domar o RS, a Renault foi atrás de quem entende de freio. O conjunto da Brembo tem discos de 340 mm na dianteira e 290 mm na traseira. A gente abusou deles em Interlagos, mas os freios resistiram e seguraram o Megane sem problema. O acerto da suspensão é voltado para o equilíbrio nas curvas. Por incrível que pareça, a traseira adota o eixo de torção ao invés do mais moderno sistema multibraços. Mesmo assim o Megane RS faz bonito e consegue entra forte nas manobras. Para sair das curvas e despejar a força nas rodas dianteiras, o hatch tem diferencial de deslizamento limitado. Desta maneira a distribuição no eixo dianteiro maximiza a tração.

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No Autódromo de Interlagos o Megane RS mostrou toda a sua desenvoltura para fazer bons tempos. Como carro para virar bons tempos, portanto, ele é um sucesso. Na vida real o francês tem algumas mancadas. O interior não tem a mesma qualidade de construção que os carros da Audi, BMW e Mercedes. Vale lembrar que se a Renault vendesse o RS no Brasil a estimativa é que ele custaria acima de R$ 130 mil. Do ponto de vista prático, o espaço no banco traseiro é parco e claustrofóbico.

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FICHA TÉCNICA

MOTOR: 4 clindros em linha 2.0 16V turbo

ALIMENTAÇÃO: injeção direta

POTÊNCIA: 265 cv

TORQUE: 36,7 kgfm

TRANSMISSÃO: Manual de 6 marchas, tração dianteira

FREIOS: Discos ventilados na dianteira e traseira

PNEUS: 225/40 R18

RODAS: Aro 18