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Testes

Novo Audi RS7, conhecemos, aceleramos e… Queremos um!

Texto Guilherme Silveira

O novo Audi RS7 Performance foi uma das vedetes da grife alemã durante o Salão do Automóvel de SP, no final de 2016. Não por acaso, foi o modelo escolhido pelo boleiro Neymar Jr. como seu novo queridão. O jogador mandou bem. Afinal de contas, a nova versão – que descontinua a antiga, de “apenas” 560 cv – debuta um novo pacote de equipamentos e design. E, é claro, recebe uma versão ainda mais apimentada do motor 4.0 V8 biturbo. Mesma unidade usada pela mítica wagon RS6, traz 45 cv extras (um total de 605 cv) e torque monstro de 76,48 kgfm entre 1.750 e 6.000 rpm.

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As alterações para render mais aparecem na tomada de ar otimizada, e nos turbos com alterações internas, de forma a render maior volume de ar admitido. Intercoolers também são maiores, de acordo com o novo apetite do oitão.

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Coupezão chocante

A gente rodou com o novo RS7 e atestamos: acelerar os mais de 600 cv em um sedã tão elegante é inesquecível. A avaliação, realizado na Rodovia dos Bandeirantes, revelou que o coupé de cinco metros tem muito “chão” e conforto para rodar forte sem descabelar os passageiros. Nós vamos cair para a pista com ele em breve, podem aguardar.

Na 8ª e última marcha do parrudo câmbio automático, por exemplo, se roda a 140 km/h com o motor a apenas 2.000 rpm. Inclusive, o coupé vai (muito) bem em passeios tranqüilos, jogando marchas mais altas. Em algumas situações, uma bancada de quatro cilindros do motor V8 sai de cena para economizar gasolina.

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Mas pisando fundo – e se possível, reduzindo marchas pelas borboletas  junto ao volante – o resultado é um soco no estômago que te leva de 100 a mais de 200 km/h em míseros segundos. E este grandão vai muito alem disso, com máxima (limitada) em 305 km/h. A aceleração de 0 a 100 km/h também melhorou e baixou 0,2 segundos, passando a 3,7 s.

Destaque para os freios a disco de composto cerâmico de carbono. Poderoso e bem modulado diante dos 1.895 kg do coupé, o sistema revela evidente evolução em rapidez de resposta ao pedal (e em ruído), quando comparado aos “cerâmicos” de alguns anos atrás.

 

Controlar o Audi em velocidades mais altas é algo precisamente calculado e de engenharia alemã. A nova suspensão ajustável em três níveis de firmeza transmite muita segurança e basta acelerar olhando para o head up display, projetado no parabrisa.

Direção elétrica de assistência variável é um capítulo à parte: o volante fica mais firme quando se está com o pé embaixo, e (pouco) mais suave em baixa velocidade, reduzindo inclusive o diâmetro de giro para facilitar em manobras.

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O restante do conteúdo trazido nesta versão de topo é um tanto extenso. Em relação ao descontinuado RS7 “comum”, a marca agregou acabamento interno com fibra de carbono, som Premium da Bang & Olufsen, faróis full LED com ajuste de altura automático, controle de pressão dos pneus, navegação GPS e Audi Connect com interface para smartphone. Outros detalhes são os bancos com aquecimento e o teto solar elétrico.

O acabamento externo traz insertos em titânio fosco, enquanto as rodas de 21” tem desenho exclusivo e são realçadas pelo Azul Ascari, cor de lançamento. Claro que ele tem um belo preço: R$ 728.990, ou, R$ 100 mil a mais que o RS7 anterior.

Fotos Divulgação