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Testes

Aceleramos os 231 cv do Mini John Cooper Works no Brasil

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Texto: Carlos Cereijo

Não se engane com o olhar simpático deste hatch inglês, o novo John Cooper Works é o Mini mais potente já produzido. Ele abandonou o motor 1.6 turbo da geração anterior, agora usa o novo 2.0 turbo desenvolvido pela BMW. Este quatro-cilindros gera 231 cv de potência, 10% mais que o JCW anterior, e muito mais torque. O salto foi de 23%, chegando aos 32,6 kgfm de torque.

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Apesar de ser uma nova geração, a receita do Mini mais apimentado não mudou tanto. A tração dianteira, tradição da marca, continua lá. Assim como a direção precisa e a tocada ágil. A má notícia está no câmbio. A transmissão automática de seis marchas funciona muito bem, o problema é que o mercado brasileiro não terá a opção de cambio manual como em outros países. Uma pena, pois a troca de marchas nessa caixa é rápida e intuitiva, com pedal muito bem calibrado.

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Pelo menos dá para melhorar a sensação de adrenalina dentro do Mini com um simples botão. Ao acionar Sport, as trocas só acontecem em altas rpm. O escapamento esportivo habilita aberturas que deixam o 2.0 berrar com mais liberdade e, na hora de reduzir marcha, estampidos são ouvidos no escape. O modo esportivo também deixa os controles de tração e estabilidade menos intrusivos. Tudo para simular um carro preparado para a pista, mas que, na verdade, pode ser levado para qualquer lugar.

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Ao acelerar, o Mini mantém a pegada característica da marca. A dianteira gruda no asfalto e a traseira vem riscando a curva sob controle. Numa serra travada, dá para dar canseira em muito carro esportivo e com o dobro da potência. Mérito disso também é dos magros 1.200 kg do John Cooper Works e dos freios Brembo de quatro pistões. Mas não se engane, se forçar além do limite a Mini usa os recursos eletrônicos para voltar à trajetória ideal.

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Primeiro com o diferencial eletrônico, que distribui da melhor forma os 231 cv nas rodas dianteiras, e, em seguida, com os controles de tração e estabilidade. É isso aí, mesmo desligados eles ficam de olho em você. Até o câmbio automático está vigiando. Ele monitora o GPS para identificar as curvas que vem adiante. Se uma deles é muito fechada, a transmissão se prepara para reduzir para a melhor marcha possível.

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A suspensão do Mini John Cooper Works é boa para encarar curvas, mas dura para as ruas brasileiras. Portanto, prepare a coluna vertebral. Como conjunto, o hatch é uma boa base para preparação. O motor 2.0 turbo, também usado pela BMW, já tem opções para aumento de potência. E você pode abusar na cavalaria, pois o Mini tem conjunto para aguentar mais força sem reclamar.

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