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Governo do estado da califórnia, nos estados unidos, aprovou a proibição dos carros a combustão a partir de 2035

O governo da Califórnia votou nesta quinta-feira (26/08) a proibição dos carros a combustão a partir de 2035. Com a medida, todas as pessoas que possuem carros irão precisar aderir veículos elétricos, híbridos ou movidos a hidrogênio até Janeiro de 2035, quando a lei entra em vigor e começa a valer o estado americano. 

Segundo o jornal americano The New York Times, isso faz do governo da Califórnia o único do mundo a exigir, por lei, que veículos não emitam gases do efeito estufa. A decisão irá impactar bastante o mercado automotivo mundial, principalmente pelo fato de que outros estados possam seguir o mesmo exemplo. O Times prevê que ao menos 12 estados venham a adotar as mesmas medidas em breve.

Segundo informações apuradas pelo gabinete do governador, o setor de transporte é “responsável por mais da metade de toda a poluição de CO2 no estado da Califórnia, sendo 80% da poluição formadora de fumaça e 95% das emissões de diesel tóxico – enquanto as comunidades na Bacia de Los Angeles e no Vale Central estão entre os locais com o ar mais poluído e tóxico do país”.

Nesta mudança, o foco principal está em um posicionamento sobre a “crise climática solucionavel”, que promove ações para combater a poluição que ainda tem chances de serem revertidas, se houver uma ação humanitária que prevaleça as medidas necessárias para conter a onda de poluição por carbono. Para os Estados Unidos a meta é reduzir suas emissões de carbono em 40% até 2030. 

O Governo da Califórnia ainda pretende fornecer algumas possibilidades de auxílio para as trocas dos veículos a combustão para carros elétricos. Até 2035 o estado também pretende aumentar a rede de postos de recarga e assistência para melhorar o atendimento à população que irá passar pela transição. 

Apesar de apenas a Califórnia adotar a proibição dos carros a combustão a partir de 2035, o impacto no setor automotivo com essa decisão será grande, já que outros estados americanos podem vir a seguir o mesmo exemplo. 

Reprodução/Internet