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Carros de passeio
Porsche Panamera, segunda geração: performance luxuosa
A segunda geração do Porsche Panamera foi apresentada recentemente para a imprensa mundial. FULLPOWER foi convidada a rodar com os novos modelos, 4S e Turbo, no Haras Tuiuti (interior de SP). O Panamera continua sendo feito na planta de Leipzig, na Alemanha, onde houve um investimento de 500 Milhões de Euros, inclusive com a criação de uma área para fabricação de carrocerias. Dinheiro forte para atualizar esse luxury-car que vendeu 150.000 unidades no mundo todo, desde 2009. É tudo novo: plataforma, motores, carroceria… Por aqui, em 2016, foram poucas unidades comercializadas, mas a Porsche do Brasil está investindo para crescer bem no segmento. E olha que os valores são dignos da marca alemã: começa em R$ 758.000 e pode chegar a R$ 981.000.
Na pista do Haras, região de Bragança Paulista, praticamente só se consegue elogios de ambas versões do Panamera, afinal o asfalto é liso e pode-se acelerar até onde dá! A “mais fraca”, V6, tem números bem significantes: 2.9 litros de cilindrada, 440 cv, 56,1 kgfm de força disponíveis de 1.750 rpm até 5.550 giros, e pouco menos de duas toneladas de peso. Acredite se quiser, chega aos 100 km/h em 4s2 e atinge 289 km/h!
Já o Turbo, monstrão, V8 e tem 78,5 kgfm de força, também em uma faixa útil extensa: 1.960 a 4.500 giros. Tração nas quatro rodas e câmbio PDK de oito marchas (é a mesmo configuração para ambas versões), o top de linha chega aos 100 km/h em 3s6 e rasga de máxima a 306 km/h. Dureza de acreditar que este Porsche confortável, classudo e espaçoso consiga tais números. E tem mais: pode anotar aí que haverá proprietário querendo tirar mais desempenho deles, fazer um escape roncador, rodas aro 22″ e sabe-se lá o que mais. A suspensão lê a tocada desejada e conforme a velocidade aumenta, ela fica mais firme e rápida. Dependendo da marcha que o motorista vem rodando, uma pisada com vontade no acelerador faz com que o câmbio PDK reduza três, quatro marchas de uma só vez para uma retomada agressiva. Do modo mais confortável e pacífico, até o mais radical e esportivo, o curso da suspensão a ar, eletrônica, varia em 5 centímetros. O pouco que rodamos no Haras deu para perceber o quanto acelera forte, assim como freia e contorna bem. Montado sobre a plataforma MSB, do Grupo Volkswagen, ela é modular e oferece a possibilidade de uma versão alongada em 15 cm, para os que quiserem um Panamera ainda mais Executivo.
Silencioso, ergonômico, bancos traseiros na pegada dos dianteiros, com direito a controles elétricos para assentos e encostos, comandos revistos na frente e atrás, tudo com um acabamento fino. Os consumidores dispostos a investir a partir de R$ 800 mil exigirão tudo do melhor. E este Porschão entrega. Abaixo, a linha de montagem antes dos investimentos pesados para lançar o novo modelo, que é oferecido com rodas aro 19″, 20″ou 21″ (opcionais). Há uma opção de acabamentos pretos por fora, que inclui capa dos espelhos externos e rodas pintadas de preto também. Só por esta exigência, rodas negras, por exemplo, o custo sobe perto de R$ 8 mil. Quer freios com composto cerâmico? Mais R$ 51 mil. Esses são alguns dos opcionais.
Como disse um dos responsáveis pelo desenvolvimento do novo Panamera, apenas três itens continuam nessa segunda geração do modelo: o conceito, o nome, e a sofisticação da marca Porsche. Fora isso, trata-se de um Panamera totalmente novo.
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