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Fiat Siena alia simplicidade com qualidade sonora
SOLUÇÕES EFICAZES – Para quem busca qualidade sonora e pouca invasão de componentes, o conjunto desse Fiat pode cair muito bem!
Comprou um carro sedã e quer dar um tapa na sonzeira? Então prepare-se para se inspirar no sistema desse Grand Siena Essence 1.6 16V, finalizado em apenas dois dias. Segundo o seu dono, ficou muito melhor do que ele previa e, de quebra, não influenciou em praticamente nada no espaço interno.
Projetos sob medida são comuns no dia-a-dia do pessoal da PowerSound, instaladora localizada em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo. O proprietário desse carro (que prefere não se identificar) já teve diversas carangas sonorizadas pelos especialistas e, nesse caso, optou por algo mais simples. “Passei por várias fases de sonorização, e a maioria tinha o grave como prioridade, sempre muito fortes”, conta o anônimo entusiasta. Agora, mais experiente, prima por áudio de qualidade e espaço interno, já que utiliza o carro diariamente para o trabalho — expert em TI, viaja quase toda semana do interior para a capital paulista.
Hora do som!
Após um pouco de conversa com o dono do Fiat, Robson Takeshi, proprietário da instaladora, já sabia o que dizer para Jeter Silva, responsável pelo trampo. Jeter, então, partiu para a confecção da caixa selada, fabricada com madeira MDF de 15 milímetros e revestida com curvim. “Para poupar o máximo de espaço no compartimento, criei uma peça com exatos 35 litros e, de quebra, com vão para o amplificador do conjunto”, lembra Jeter.
Outro diferencial na caixa é sua angulação, feita com o intuito de “apontar” os equipamentos (subwoofer e ampli) diretamente aos olhos de quem observa o porta-malas. Para tocar forte e aproveitar o potencial do sub, o instalador sintonizou a peça em 70 Hz — toca até a faixa dos 80 Hz. Segundo o dono do carro, o grave é mais seco, diferente dos projetos que teve (eram todos montados em caixas dutadas). Ainda assim, ele garante ter ficado muito bom. “Nesse carro, é impossível ter pressão sonora no interior, já que o porta-malas é separado. Assim, apenas a baixa frequência ganha o interior, contribuindo para equilibrar o áudio”, lembra Takeshi.
Se o grave encerra nos 80 Hz, a partir daí quem fala (alto, por sinal) é o kit duas vias da dianteira, montado nos lugares originais. Ele é complementado com um par de coaxiais JBL, oriundo de um projeto antigo do proprietário.
Todos eles, inclusive o subwoofer, são alimentados pelo módulo acoplado à selada, ligados da seguinte forma: dois canais estéreos a 2 Ohms e um canal mono, conectado a 4 Ohms.
Devido à dificuldade em encontrar uma moldura para alocar um DVD-player 2Din no painel, o proprietário precisou se contentar com a unidade original. Ainda assim, Jeter adicionou um conversor de sinal DAT para conectar o rádio original (via RCA) ao ampli.
Ah, e vale destacar que os cabos de alimentação são da renomada Uniq Cable, com 16 milímetros, e todo o investimento está protegido com disjuntor Survision de 85 amperes.
Satisfeito com o resultado, o dono do carro agora realiza as suas viagens com muito mais prazer (e qualidade)!
Texto: Giuliano Gonçalves
Fotos: João Mantovani
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