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Projeto do leitor: Golf exibe graves fortes, qualidade e praticidade
Sonho do leitor: apaixonado por som automotivo equipa VW Golf e consegue ter seu tão sonhado sistema de som. Qualidade, graves fortes e praticidade são os destaques do projeto.
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A paixão por carros modificados é capaz de transpor muitas barreiras. No caso de Robson Negocia, dono deste Golf sonorizado e com visual personalizado, não foi diferente. Leitor fanático de FULLPOWER, o cara sempre pirou nas carangas que estampam a seção FULLSOUND e sonhou em ter um sistema no mesmo estilo. No entanto, alguns “impasses”, como o uso diário do carro para levá-lo ao trabalho, viagens e principalmente o fato de ter que dividí-lo com sua esposa (que ama ir ao shopping e supermercado) impediam a realização do projeto. “Sempre quando começava a falar em montar um som no carro, minha esposa pirava. Para ela, o espaço do porta-malas é ‘sagrado’ para guardar as sacolas de compras e mochilas”, brinca Robson.
Quando havia praticamente desistido de equipar seu Golf e certo de que teria que adiar seus planos, pelo menos até comprar outro carro, conversou com Nilton Sanches, seu amigo e também instalador responsável pelo projeto do Golfão. Foi então que surgiu uma ótima, porém não tão fácil, solução: criar um projeto reversível que possibilitasse que tudo fosse montado e “desmontado” com certa agilidade. “Apesar de termos usado e abusado da criatividade para elaborar o projeto, esta não foi a parte mais difícil. Convencer a ‘patroa’ de que, mesmo com a sonzeira, ela iria continuar com o espaço do bagageiro disponível, demorou um mês. Suei, mas consegui”, vibra o dono da caranga.
Com o aval concedido, Robson internou o VW na loja San´Car, localizada na cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, e aproveitou para fazer seu último pedido: utilizar componentes da gringa Alpine.
“Curto muito a qualidade e potência destes produtos e, para realizar meu tão sonhado projeto de som, não quis arriscar”, explica. E assim foi feito.
O projeto monomarca teve início com a instalação de uma central multimídia tamanho 2Din. Instalada no centro do painel, ela possui tela touch-screen de 7”, entradas USB/auxiliar, reproduz os mais variados formatos de mídia e é compatível ainda com aparelhos Apple.
No habitáculo, médios e graves são reproduzidos por dois kits duas vias de 110 W RMS cada. Instalados nas portas dianteira e traseira, respectivamente, foram acomodados no lugar dos alto-falantes originais. “O som ficou cristalino. Boa parte do bom desempenho dos alto falantes se dá aos baffles que fizemos e ao revestimento original das portas, que já garante ótimo isolamento acústico”, afirma Sanches.
Mesmo ao aumentar o volume com vontade, o som não distorce. Aliás, é justamente nesta hora que surgem os graves potentes vindos do porta-malas.
Ao abrir o compartimento, uma caixa selada tipo bazuca abriga o subwoofer de 12” com 1.000 W RMS de potência e chama a atenção pela transparência e iluminação em LED azul. “Optamos por fazer a caixa totalmente em acrílico. Foi difícil achar uma empresa aqui na região que trabalhasse com chapas de 20 mm e moldasse a peça no formato cilíndrico. No final, deu tudo certo, conseguimos a caixa com visual insano e os 42 litros necessários”, comemora Sanches.
Os dois módulos existentes no projeto foram posicionados no assoalho — um estéreo com quatro canais de 125 W RMS, outro exclusivo para o sub, com um canal de 1.000 W RMS. Este último, aliás, é auxiliado por um mega capacitor de 12 Farad, para garantir força durante os picos de graves. Finalizando a lista de equipos, um processador de áudio também foi instalado e deixa o equilíbrio do conjunto ainda mais refinado. “Como a caixa é cilíndrica, suas respostas são diferentes. Utilizamos o processador para fazer a correção de tempo do som, ajustar as fases e atenuações de frequências dos alto-falantes, obtendo, assim, um perfeito equilíbrio entre eles”, revela o instalador.
Extasiado com o resultado obtido, Robson nos contou que sua esposa também passou a curtir e, agora, aproveita a sonzeira até mais do que ele mesmo.
“No primeiro dia, liguei o som e ela ficou envergonhada, disse que os graves eram exagerados. Agora, a coisa mudou. Já até sei quando ela está chegando em casa, pois escuto as batidas se aproximando pelo quarteirão. Ela não tem dó de aumentar o volume e fazer tudo tremer”, brinca.
Em breve, Robson comprará uma caranga para sua esposa, que já deixou um pedido bem claro: quer um sistema de som tão bom quanto o do Golfão!
Texto: Lucas ken Ohori
Fotos: Fabio Ribeiro e Roberto Murakami
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