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VW Voyage 1992 impecável ganha kit turbo e sistema de som de qualidade [TÚNEL DO TEMPO]
Da Redação / Fotos: João Mantovani
[Essa matéria foi publicada originalmente na FULLPOWER 130]
Pense em um cara detalhista ao extremo! Esse é o caso do curitibano Alaércio Divonzir, atual proprietário desse Voyage GL 1992. “Peguei esse carro em ótimo estado de conservação, com 140 mil km rodados. Até hoje, a lataria sofreu apenas dois retoques de pintura: um no paralamas dianteiro e outro no capô”, conta. Mas, o grande orgulho de Alaércio está no recheio desse Voyage zerado. Apesar de impecável, o motor foi inteiramente desmontado e revisado para receber um kit turbo.
O trabalho de instalação ficou a cargo do preparador Fernando Baiardi, da curitibana MSR Motors. “O Fernando é muito paciente e caprichoso. Prova disso é o tempo que levou para montar esse kit básico. Foi um mês inteiro de trabalho árduo”, garantiu o proprietário.
Mas, o que tanto pode ser feito em uma preparação simples como esta? Para se ter uma ideia do nível de cuidado na montagem desse Voyage, todas as abraçadeiras originais do motor foram zincadas (processo de revestimento de peças de aço ou ferro fundido visando sua proteção contra a corrosão). “Comprar abraçadeiras novas era muito fácil. Já reformá-las e deixá-las zeradas deixam o conjunto mais valorizado”, explica o dono detalhista.
Com o upgrade de motor, o valente AP 1.8 ficou com 180 cavalos rodando com 1 kg de pressão no turbo Master Power A/R .42. “É um carro para desfilar, com cavalaria perfeita para não dar dores de cabeça. Tanto que até a embreagem permanece original, com curso leve e sem trepidações para manter funcionamento, conforto e dirigibilidade excelentes. Sou tão cuidadoso com a minha preciosidade que não o tiro da garagem em dia de chuva”, revela Alaércio, que completa: “Até no som fiz questão de manter tudo nos locais originais. Além do CD-Player Pionner, o sistema é recheado de equipamentos de ponta, como amplificador Focal, sub JL Audio e mais quatro falantes Morel (dois sob o painel e dois nas laterais do tampão traseiro, sem fazer um furo sequer)”.
Todo esse trabalho, executado pela Rally Som (também de Curitiba), encheu Alaércio de alegria, porém não o deixou totalmente satisfeito. Neste momento, a caixa de câmbio passa por uma pintura em preto ônix, com seus parafusos, porcas e arruelas também devidamente zincados. “Carro modificado é assim mesmo: sempre tem onde melhorar e o trabalho nunca acaba”, finaliza.
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